não há mais verdades
fim de blog
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Indo ao quarto e um clarão através da janela. Lua alva num céu negramente límpido. Largado, peso morto debruçado por sobre um vão de janela que fica para contemplar a beleza indizível de fora quando meus desejos de dentro colocam a tua presença.
Pensamentos in[porque não quis]evitavelmente deixados em você. Tê-la em braços e lua desnuda por libidos olhares. Desejos da luz clarear tua face. Marcas de traços em sombras e linhas claras do contorno do teu rosto. Lua espelhada nos teus olhos, reflexo nos meus. Quereres de contemplar o corpo em nú vestido da branca luz.
Você sobre peito e olhos sob a lua. Desgosto de abrir-los para com gosto beijar-te a comissura labial. Esquecer de lembrar tudo, violado por sabor da tua boca, afogar em salivas e escravizado na língua. Achado perdido em abraços, gozar o sopro da vida nos suspiros.
Teu corpo nú, pálido como lua, luz em densa leve noite. Querença de posse em fogo na paixão; minúcias do corpo em pressa de ficar para sempre em descoberta - você em perfumes e gostos. Com beijos e línguas úmidas, réu de prazeres por ser vítima de desejos.
Quis te amar sob a luz da lua, e, num clarão através da janela, debruçado, largado peso morto num vão que fica, ia ao quarto, quando meus desejos de fora me colocaram dentro da tua presença.
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De desventuras em desventuras, a vida parece seguir a lógica do acaso.
O que fazer?
Seguir o acaso lógico da vida e fazer das desventuras aquilo que realmente vale a pena ser vivido.
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